
Espaçoso, antigo e útil. Revestido, entalhado e aperfeiçoado. Seguro e estranho, não, estranho é o adereço que o envolve. Um banco percorrido por traçados convertidos, analógicos, com agudas arestas que ofuscam os olhos cansados de quem se atreve interpretá-lo. Bravio, fruto de trabalho antigo, suado e feroz que esplandece seu valor. O vento toca carinhosamente os detalhes evoluídos daquele grande e vazio assento.
Não entendo o porquê daquele adereço, as pessoas passam vagarosamente, sem se quer reparar aquele enigma. Um banco vazio, antigo e pesado, não ultrapassa a imaginação de quem viaja em sua intensidade.
Espaços vazios? O que representaum assento vazio?Porque se questionam?
Sim, algo quebra a perfeição do momento planejado, uma grutesca...